Um estudo do CESIS, em colaboração com a ASPP e a CIMH, analisou a conciliação entre trabalho e família na Polícia de Segurança Pública (PSP). Os dados mostram que 45,4% dos homens e 50% das mulheres consideram que a PSP não facilita esta conciliação. Além disso, mais de metade dos homens e três quartos das mulheres trabalham longe das suas famílias, complicando ainda mais a situação. A negação de direitos, como horários flexíveis, foi reportada por 55% dos homens e 37,5% das mulheres que o pediram.
A pesquisa destaca a necessidade urgente de melhorar as condições de trabalho na PSP, especialmente em relação aos direitos de parentalidade. A falta de suporte para conciliar trabalho e vida familiar pode afetar não apenas o bem-estar dos polícias, mas também a eficácia do serviço prestado à sociedade. Medidas que promovam um ambiente de trabalho mais flexível e respeitem os direitos dos pais e mães são essenciais para um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional.