Um estudo da USF-AN revelou que mais de metade das Unidades de Saúde Familiares (USF) considera que a sua autonomia não é respeitada pelas Unidades Locais de Saúde (ULS). Com 495 coordenadores envolvidos, o relatório destaca a necessidade de vigilância sobre a gestão das USF e critica a transição automática para o modelo B, que não respeitou os parâmetros de maturidade das equipas. Além disso, a falta de autonomia financeira das ULS e a dificuldade em atrair profissionais são preocupações centrais.
Os resultados do estudo são alarmantes e indicam a urgência de reformas no sistema de saúde. A descentralização e o fortalecimento das USF são essenciais para garantir a qualidade dos cuidados prestados. A falta de planejamento na implementação das ULS e a dificuldade em conciliar trabalho e vida pessoal dos profissionais de saúde são desafios que precisam ser urgentemente abordados.