Um estudo do Iscte divulgou que os imigrantes em Portugal foram os mais afetados psicologicamente pela pandemia, especialmente as mulheres, que apresentam níveis elevados de depressão. A insegurança financeira, exacerbada pela discriminação e falta de apoio social, foi um dos principais fatores de sofrimento. Muitos imigrantes continuaram a trabalhar em empregos essenciais, correndo riscos elevados de contágio, enquanto outros se viam sem acesso a recursos de proteção.
Os resultados do estudo sublinham a necessidade urgente de políticas públicas inclusivas que respondam às desigualdades enfrentadas pelos imigrantes, um grupo vulnerável que merece atenção redobrada, principalmente em situações de crise. O Estado deve garantir proteção e apoio a todos os cidadãos, independentemente da sua origem.