Um estudo no Serviço de Cuidados Intensivos Pediátricos do hospital da ULS de Coimbra, realizado entre 2014 e 2023, identificou 248 casos de infeções adquiridas, com uma prevalência de 6,3%. A maioria dos afetados tinha menos de um ano e as infeções mais frequentes foram pneumonia e bacteriemia. O estudo destaca a vulnerabilidade de crianças com condições médicas específicas e a necessidade de vigilância contínua em populações de risco.
Os resultados sublinham a urgência de estratégias eficazes para prevenir a resistência aos antibióticos, uma ameaça crescente à saúde pública. É essencial promover um uso consciente destes medicamentos e investir em investigação epidemiológica em Portugal para entender melhor o impacto das infeções nos cuidados intensivos pediátricos.