Pinto Moreira, ex-presidente da Câmara de Espinho, afirmou nunca ter interferido nos processos de licenciamento durante a sua gestão. Em tribunal, negou categoricamente as acusações de corrupção e tráfico de influências, defendendo que nunca deu ordens ao arquiteto José Costa para aprovar projetos irregulares. O ex-autarca reconheceu, no entanto, ter encontrado um empresário para discutir um hotel Hilton, mas considerou o encontro impróprio devido às circunstâncias da pandemia.
As declarações de Pinto Moreira levantam questões sobre a transparência nos processos de licenciamento em Espinho. A conexão entre autoridades locais e empresários precisa de ser mais clara para garantir a confiança pública.