Diogo Mateus e João Pimpão enfrentam acusações de peculato e peculato de uso, com Mateus também a responder por falsificação de documentos. Durante o julgamento, Diogo Mateus admitiu ter usado um veículo da autarquia para participar no Curso de Defesa Nacional em Lisboa, alegando que as despesas foram suportadas pelo município, embora tenha pago a propina do curso para evitar onerar a câmara. O procurador solicitou a agenda do presidente para verificar a ligação entre o curso e as reuniões de trabalho.
João Pimpão negou ter autoridade sobre as despesas, afirmando que a Via Verde era paga via débito direto e que apenas conferia relatórios mensais. Ele também criticou a decisão de Diogo Mateus de pagar a propina do próprio bolso, considerando que deveria ter sido coberta pelo município. A testemunha Pedro Brilhante desmentiu a responsabilidade pela gestão dos veículos, acusando Mateus de uso indevido. As alegações do MP apontam para custos elevados, incluindo 557,75 euros em portagens e mais de 910 euros em combustível.