António Sérgio Henriques, ex-dirigente do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), enfrenta acusações de denegação de justiça e prevaricação. O Ministério Público alega que, para evitar processos disciplinares, omitiu informações sobre o tratamento de Ihor Homeniuk, que foi deixado sozinho, algemado, durante oito horas num centro de detenção no aeroporto de Lisboa. O cidadão ucraniano morreu em março de 2020 após uma agressão por parte de inspetores do SEF.
Além de Henriques, dois inspetores e dois seguranças estão arguidos, implicados em homicídio negligente e sequestro. Este caso levanta sérias questões sobre a responsabilidade e a conduta das autoridades em situações de detenção. A sociedade aguarda a leitura da sentença, que poderá ter implicações importantes para a justiça em Portugal.