Um grupo de ex-estivadores dos portos de Lisboa, Setúbal e Aveiro realizou um protesto pacífico, acompanhados por familiares. O foco da manifestação é o processo de insolvência da AEPL, que levou ao despedimento de pelo menos 140 trabalhadores em 2020, após conflitos laborais. Miguel da Silva, advogado de 80 dos despedidos, destacou que o objetivo é chamar a atenção para as consequências sociais destes despedimentos e responsabilizar o Estado pela sua inação.
O advogado criticou o governo anterior por permitir abusos laborais e anunciou que os trabalhadores vão recorrer ao Parlamento Europeu para denunciar a situação. O valor em dívida aos estivadores ultrapassa os 20 milhões de euros, e Miguel da Silva defendeu a necessidade de mudanças legislativas para evitar que situações semelhantes voltem a acontecer.