Durante o encontro do Conselho Superior da Magistratura em Vila Real, Paula Teixeira da Cruz, antiga ministra da Justiça, destacou as lacunas na proposta do grupo que inclui figuras como Rui Rio e Augusto Santos Silva. Ela alertou para o risco de reduzir a autonomia do Ministério Público, afirmando que isso poderia levar a um retrocesso social. Teixeira da Cruz também abordou as preocupações sobre escutas telefónicas e o segredo de justiça, defendendo que a legislação atual é suficiente e que os problemas decorrem da prática e não da regulação.
A ex-ministra defendeu que o Ministério Público deve manter a sua independência e criticou a ideia de tratá-lo como um órgão do funcionalismo público, argumentando que isso poderia comprometer a sua eficácia e, por conseguinte, a justiça na sociedade.