A Procuradoria-Geral Distrital do Porto informou que, em um acórdão de 21 de janeiro, a ex-vereadora Ana Miguel Vieira de Carvalho interferiu no júri de um concurso para Chefe da Divisão de Desenvolvimento Social em 2018. A arguida alterou a graduação final, beneficiando uma candidata em detrimento de outra, comprometendo a imparcialidade do processo. O Ministério Público alega que esta conduta causou prejuízos e prejudicou a credibilidade da Câmara Municipal da Maia. Outros membros do júri também foram constituídos arguidos, mas o processo contra eles foi suspenso após confissão e reparação.
Este caso levanta questões sérias sobre a ética no serviço público e a necessidade de garantir processos transparentes e justos em concursos. A manipulação de resultados para favorecer indivíduos não só prejudica a concorrência justa, mas também mina a confiança dos cidadãos nas instituições.