Patrocínio Azevedo, ex-vice-presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, está em julgamento acusado de facilitar a emissão de licenças de utilização em projetos imobiliários. Durante a audiência, Azevedo afirmou que não saltou passos no processo e alegou que a agilização das licenças foi necessária para impulsionar a economia pós-Covid-19. A acusação, no entanto, alega que houve pressão para acelerar o processo em benefício de promotores imobiliários, violando normas de preservação ambiental.
A situação levanta questões sobre a transparência e a ética no licenciamento urbanístico em Gaia. Azevedo defende a sua inocência, mas a acusação sugere um esquema de corrupção que pode ter lesado os interesses públicos. É vital que os processos sejam monitorizados para garantir a integridade das decisões autárquicas.