A escassez de médicos de família no Médio Tejo, Santarém, gera desigualdades de apoio entre concelhos. A ULS Médio Tejo revela que faltam 19 médicos para atender 181 mil utentes, com 92,5% de cobertura atual. Em Mação, o município oferece 2.500 euros/mês, mas a situação mantém-se crítica devido ao envelhecimento da população. Em Abrantes, o apoio financeiro a médicos tem sido mais eficaz, garantindo cuidados a metade dos utentes. A CUSMT defende que incentivos devem ser revistos para atrair mais profissionais.
A situação de saúde no Médio Tejo evidencia a necessidade urgente de soluções sustentáveis. Incentivos financeiros são importantes, mas não suficientes para resolver a carência de médicos de família. A aposta em melhores condições de trabalho e formação de novos profissionais é fundamental para garantir cuidados de saúde adequados. A implementação de medidas excecionais e a colaboração entre instituições podem ser a chave para melhorar o acesso à saúde na região.