O Sesaram informou que a greve dos farmacêuticos causou constrangimentos no acesso à medicação, embora os serviços mínimos tenham sido garantidos por quatro farmácias. A farmácia de oncologia, por exemplo, funcionou apenas por chamada, mas os farmacêuticos atenderam prontamente pedidos de medicamentos essenciais. A paralisação, que acontece entre hoje e quinta-feira, reflete um protesto contra a falta de progressos nas negociações com a tutela.
Os farmacêuticos sentem-se injustamente tratados em comparação com médicos e enfermeiros, destacando que a sua grelha salarial não foi atualizada desde 1999. Com cerca de mil profissionais no SNS, a sua gestão de fármacos resulta em poupanças significativas, o que justifica a reivindicação por um aumento salarial.