Cerca de 150 farmacêuticos concentraram-se em frente ao Ministério da Saúde, em Lisboa, no último dia de uma greve de três dias. O presidente do sindicato, Henrique Reguengo, revelou que a adesão foi superior a 90%, com 96% na Madeira. A greve surge após o adiamento de uma reunião marcada para 2 de outubro, sem nova proposta em vista, o que levou os profissionais a sentirem-se discriminados em relação a médicos e enfermeiros.
Reguengo destacou que a grelha salarial dos farmacêuticos é de 1999 e que, apesar de gerirem uma parte significativa do orçamento da Saúde, não há propostas concretas do Ministério. Alertou que a complexidade da intervenção farmacêutica está a afastar novos profissionais do SNS.