Henrique Reguengo, presidente do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, afirmou que existe uma grande discrepância entre as necessidades da classe e a disponibilidade do governo. Apesar da falta de otimismo, Reguengo destacou a importância de retomar as negociações, que estavam paradas há três meses, evidenciando a necessidade urgente de atualizar uma tabela remuneratória inalterada desde 1999. O sindicato convocou uma greve com adesão de 90%, refletindo a insatisfação crescente entre os profissionais.
Os farmacêuticos alertam para as condições de trabalho difíceis e a falta de atratividade no SNS. A atualização da grelha remuneratória é essencial para reter os profissionais na saúde pública, um problema que se agrava com a emigração de muitos desses trabalhadores. É crucial que o governo mostre compromisso e boa-fé nas negociações para resolver esta situação.