Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, pediu esclarecimentos sobre a reunião de 27 de dezembro com o Ministério da Educação, onde foi discutido o protocolo de revisão do Estatuto da Carreira Docente. A Fenprof rejeitou o acordo, alegando que o governo impediu negociações com outros sindicatos e não aceitou sugestões. O ministério, por sua vez, afirmou que o protocolo não estava fechado e que a gravação da reunião comprova a disposição para alterações.
A Fenprof critica a falta de prazos nas negociações e o entendimento vago sobre a ‘carreira não revista’. Nogueira sublinhou a rejeição à extinção da carreira de corpo especial dos professores, um tema sensível que poderá afetar a classe. As negociações continuam em janeiro e fevereiro, enquanto a Fenprof planeia auscultar os professores para definir uma proposta final a apresentar ao governo.