A FNAM enviou uma carta aberta à ministra da Saúde, criticando o Ministério por confundir revisão salarial com progressão remuneratória. A organização exige que o Governo detalhe as alterações salariais previstas até 2027 por categorias. O SIM havia anunciado um aumento médio de 10%, mas a FNAM considera que os aumentos reais são limitados e dependentes de uma revisão anual para a função pública. Além disso, questiona a aplicação do Acordo Coletivo da Carreira Especial e a falta de vagas para médicos especialistas.
A FNAM destaca a necessidade de maior clareza sobre a nova grelha salarial e as regras de valorização acordadas, além de enfatizar a importância de abrir mais vagas para Assistente Graduado Sénior. A estrutura sindical critica ainda a proposta do Governo, que considera insuficiente para compensar a perda de poder de compra dos médicos nos últimos anos. A revindicação pela redução das horas de trabalho nos Serviços de Urgência também é uma preocupação antiga da FNAM.