Em debate na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, o almirante na reserva Henrique Gouveia e Melo afirmou que não existe uma dicotomia entre investimento em defesa e Estado social. Segundo ele, é possível conciliar ambos, uma vez que o investimento militar pode resultar numa economia mais produtiva. Gouveia e Melo criticou a ideia de cortar no Estado social, defendendo que a solidariedade e coesão europeia são essenciais.
O militar também sugeriu a criação de uma reserva militar a partir de voluntários que completam seis anos nas Forças Armadas, destacando que Portugal deve ser mais eficiente na gestão dos seus recursos. Gouveia e Melo concluiu que a União Europeia deve aumentar a sua vontade de atuar na defesa, afirmando que a capacidade militar da Europa supera a da Rússia.