O presidente do STEPH, Rui Lázaro, criticou a falta de identificação dos trabalhadores para assegurar os serviços mínimos durante a greve do INEM. A correspondência enviada três minutos antes do início do turno não permitiu que os profissionais se preparassem a tempo. Lázaro afirmou que, pela lei, o sindicato deve designar os trabalhadores até 24 horas antes da greve, o que não ocorreu. A responsabilidade passaria então à entidade empregadora, que também falhou.
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, defendeu que foram feitos todos os esforços para garantir os serviços mínimos, mas reconheceu que a falta de recursos humanos impediu a sua implementação completa. O impacto desta greve foi significativo, com atrasos no atendimento que levaram à morte de 11 pessoas e a abertura de inquéritos.