Orlando Gonçalves, dirigente da federação na região Norte, afirmou que a adesão à greve dos administrativos na saúde está entre os 80 e 90%, mas o impacto para os doentes é mínimo. No Hospital de São João, apenas três assistentes técnicos estão em serviço, mas as consultas continuam a ser realizadas, ainda que com atrasos. Gonçalves destacou que a greve visa alertar o Governo para a desvalorização da carreira, que perdeu categorias e enfrenta salários baixos.
O sindicalista sublinhou que a carreira dos administrativos na saúde está estagnada, com salários apenas 100 euros acima do mínimo, dificultando a dignidade dos trabalhadores. Ele pede uma revisão das carreiras gerais para que sejam apresentadas propostas que melhorem as condições. A greve, que se prolonga por três dias, destaca a necessidade de atenção do Governo para esta classe profissional.