Os trabalhadores da higiene urbana de Lisboa estão em greve ao trabalho extraordinário até 2 de janeiro, com uma paralisação de 24 horas hoje e na sexta-feira. Os serviços mínimos, decretados pelo colégio arbitral, abrangem 71 circuitos diários de recolha de lixo, envolvendo 167 trabalhadores. Os sindicatos STML e STAL contestam a decisão, considerando que limita o direito à greve e apresentaram uma reclamação nos tribunais. A Câmara de Lisboa garante que o acordo de 2023 está a ser cumprido e tenta negociar com os sindicatos.
Os sindicatos argumentam que a greve é uma resposta à falta de soluções para os problemas no setor, como a elevada taxa de viaturas inoperacionais e o défice de trabalhadores. A Câmara de Lisboa, por sua vez, apela à colaboração dos cidadãos e vizinhos para minimizar o impacto da paralisação.