Os trabalhadores da higiene urbana em Lisboa iniciaram uma greve ao trabalho extraordinário e uma paralisação geral de dois dias, esta quinta e sexta-feira. Nuno Almeida, do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa, destacou a falta de condições de trabalho e lembrou que a Câmara se comprometeu a melhorar a situação até ao final de 2023. A adesão à greve superou os 75% no início do dia, segundo o sindicato.
Almeida criticou as declarações do presidente da Câmara, Carlos Moedas, sobre os impactos na restauração e comércio, afirmando que a principal injustiça é para os trabalhadores, que enfrentam condições precárias e a possibilidade de perder dois dias de salário. A greve, convocada pelo STML e STAL, inclui serviços mínimos de recolha de lixo.