Frederico Morais, presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), revelou que a adesão à greve foi total nos três turnos, assegurando os serviços mínimos. Os reclusos tiveram direito a duas horas de pátio e visitas, mas sem a entrada de alimentos ou roupas. A paralisação, que começou no sábado, poderá durar até 28 de fevereiro se as reivindicações não forem atendidas. O sindicato anunciou que irá apresentar uma queixa-crime contra a diretora do Estabelecimento Prisional do Linhó por alegadas tentativas de alterar o regime estabelecido.
A greve resulta da falta de condições de segurança no Estabelecimento Prisional do Linhó, conforme indicado pelo SNCGP. Isto levou a uma nova reunião com a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais para tentar resolver a situação. A APAR também se posicionou, preparando uma queixa formal no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos devido ao impacto das greves nos reclusos.