Desde quarta-feira, os técnicos do INEM estão em greve, levando a queixas sobre dificuldades em contactar o serviço e longas esperas por assistência médica. Infelizmente, já foram reportadas cinco mortes associadas a esta paragem, incluindo uma mulher de 94 anos que esperou 45 minutos por socorro e um homem que sofreu uma paragem cardíaca enquanto a mulher tentava contactar o INEM durante mais de uma hora.
O presidente do INEM, Sérgio Janeiro, admitiu que os centros de orientação estão a funcionar abaixo do ideal e que são necessários mais profissionais. O Governo manifestou vontade de dialogar para melhorar as condições, mas o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar exige soluções concretas antes de levantar a greve. A ministra da Saúde também reconheceu a falta de recursos e a indisponibilidade para horas extraordinárias, evidenciando a gravidade da situação.