Na Comissão de Poder Local e Coesão Territorial, Hernâni Dias admitiu que se demitiu por falta de cautela política, afirmando que não queria ser um obstáculo à governação. O ex-secretário de Estado sublinhou que nem o primeiro-ministro nem o ministro da Coesão sabiam da criação das empresas que motivaram sua saída. Dias defendeu a legalidade da constituição das empresas, mas foi questionado sobre a falta de comunicação sobre uma delas à Entidade da Transparência, esclarecendo que não teve que informar porque não participou no capital social.
Hernâni Dias destacou a falta de julgamentos sobre ações passadas, propondo que se avalie o futuro, mas a situação levanta questões sobre a transparência na criação de empresas relacionadas a governantes. A ausência de resposta da Entidade da Transparência também suscita preocupações sobre a fiscalização das ações públicas.