O presidente do Conselho de Administração do maior hospital do país, Carlos Martins, admitiu um crescimento anómalo de doentes nas urgências. Este aumento está associado à entrada de pacientes de hospitais vizinhos, com casos mais complexos. O tempo de espera chegou a ultrapassar 16 horas, mas Martins garantiu que a situação não se deve à falta de médicos, que estão em número adequado. Para responder ao aumento, o hospital abrirá 10 camas para doenças respiratórias e 25 camas de proximidade na segunda-feira.
Martins destacou que o plano sazonal de inverno está a funcionar bem, mesmo com as últimas semanas críticas. A gestão dos tempos de espera tem melhorado, refletindo a eficácia do sistema, apesar de alguns serviços de urgência estarem encerrados na região. A capacidade de resposta é uma preocupação, mas a direção do hospital assegura que está preparada para ativar um plano de contingência, se necessário.