O bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, destacou os benefícios da inteligência artificial (IA) na medicina, mas alertou para a falta de regulamentação e participação médica nesta área. Durante a antecipação do 27º Congresso Nacional em Lisboa, Cortes enfatizou a importância de preservar a relação médico-doente e a confidencialidade dos dados. A IA, embora promissora, não pode substituir o médico, uma vez que a medicina depende da interação humana.
Cortes defendeu que a IA pode ajudar a aliviar a escassez de profissionais no Serviço Nacional de Saúde, permitindo que os médicos se concentrem mais na relação com os doentes. Ele frisou que a Ordem dos Médicos criou uma comissão para acompanhar a evolução da IA na medicina, assegurando que os médicos tenham voz ativa nesse desenvolvimento.