Em entrevista à Lusa, Tiago Oliveira, presidente da AGIF, destacou que os incêndios de setembro de 2024 foram semelhantes aos de outubro de 2017, evidenciando fragilidades no sistema de combate. A AGIF está a elaborar um relatório para identificar melhorias, numa análise que envolve várias entidades, incluindo a Polícia Judiciária e a ANEPC. Apesar das falhas, Oliveira ressalta que houve progressos na comunicação e evacuação da população.
Oliveira levanta preocupações sobre o ordenamento do território, notando que os incêndios ocorreram em áreas urbanizadas e não em regiões desabitadas, o que sugere uma necessidade urgente de reavaliar as políticas de construção. A análise dos eventos de setembro deve servir de alerta para evitar tragédias futuras e reforçar a proteção das comunidades.