Segundo o INE, 42,3% dos residentes em Portugal sofrem de doenças crónicas, um aumento de 10,2 pontos percentuais desde 2004. Esta situação afeta mais os idosos (68,1%) e as mulheres (45,9%). Em 2024, cerca de 30% da população empregada e quase 40% da desempregada relataram morbilidade crónica. Portugal é o terceiro país da UE com maior proporção de doentes crónicos, com 44,5%, superado apenas por Finlândia e Estónia. Em 2019, as dores lombares e cervicais foram as mais comuns, refletindo um problema significativo na saúde pública.
Os dados do INE destacam a necessidade urgente de políticas de saúde que abordem a crescente incidência de doenças crónicas. É crucial que se desenvolvam estratégias de prevenção e tratamento, especialmente para grupos vulneráveis como os idosos e as mulheres. O aumento da morbilidade crónica na população ativa também deve ser uma preocupação, uma vez que pode afetar a produtividade e a qualidade de vida. O combate a estas doenças deve ser uma prioridade nacional.