Durante uma conferência na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, João Almeida alertou para os perigos do voto eletrónico, que pode transferir a confiança do cidadão para programadores. Ele também defendeu que a legislação eleitoral deve ser revisitada para evitar manipulações, recordando proibições sobre notícias falsas. Joaquim Morgado, do Ministério da Administração Interna, destacou o uso de inteligência artificial para melhorar a organização eleitoral e atender eleitores no estrangeiro, enquanto Srdjan Darmanovic advertiu sobre os riscos de desinformação e espionagem.
A discussão sobre a inteligência artificial nas eleições é crucial. Embora traga melhorias na organização, é necessário estar atento aos riscos que pode apresentar, como a manipulação de resultados e a propagação de desinformação. É fundamental que a legislação proteja a integridade do processo eleitoral.