Uma investigação foi iniciada pela Procuradoria Geral da República (PGR) sobre cinco sites de apostas alegadamente não licenciados, após uma queixa-crime da Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online (APAJO). A PGR confirmou que o inquérito decorre desde uma queixa apresentada em dezembro. Desde o início de 2024, a APAJO já denunciou mais cinco indivíduos e oito operadores ilegais.
As 17 figuras públicas e influencers implicados na queixa têm em comum a promoção repetida de operadores de jogos online não licenciados nas redes sociais, alcançando assim um grande número de seguidores. A APAJO esclareceu que essas ações são ilegais, uma vez que os operadores não têm licença do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ).
A APAJO tem trabalhado para combater a atividade de apostas não reguladas em Portugal, promovendo a legalidade e a proteção dos consumidores. Esta investigação pode ter um impacto significativo no setor de apostas online, desincentivando a promoção de plataformas ilegais e reforçando a necessidade de licenciamento adequado.
A atuação da APAJO é crucial para a proteção dos consumidores e a integridade do mercado de apostas em Portugal. A promoção de operadores não licenciados não só é ilegal, como também coloca em risco os jogadores, que podem ser vítimas de fraudes.