Investigação denuncia atrasos na proibição de químicos perigosos na UE

Uma investigação da Provedoria de Justiça Europeia revelou que as autoridades da União Europeia têm atrasado a proibição de químicos perigosos nos últimos 20 anos. A Comissão Europeia demora, em média, 14,5 meses para decidir sobre a utilização de substâncias proibidas, muito além do limite legal. Esta situação é considerada má administração e permite que empresas continuem a utilizar produtos que aumentam o risco de cancro e afetam a fertilidade.

A investigadora Hélène Duguy criticou a Comissão Europeia por ser inconsequente nas regras de químicos, considerando inaceitável a situação que compromete a confiança nas instituições da UE. Por outro lado, a Comissão reconheceu as dificuldades e manifestou disposição para melhorar os procedimentos.