Um grupo de mais de 50 investigadores, liderado por Joana Araújo, manifestou-se contra os cortes no orçamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) para 2025, que prevê uma redução de 68 milhões de euros. Araújo destacou que a situação já era precária e que os cortes aumentam a instabilidade em uma área crucial para o progresso do país. O movimento, que nasceu no ISPUP, pretende mobilizar outras instituições e já lançou uma faixa de protesto em frente ao instituto no Porto.
Os investigadores argumentam que a ciência deve ser vista como um investimento e não como um gasto, pois contribui significativamente para o progresso económico e social de Portugal. A Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC) e o Sindicato Nacional do Ensino Superior também criticaram o corte, considerando-o um retrocesso no desenvolvimento científico do país. O orçamento para a FCT não era tão baixo desde 2018.