Uma jovem de 18 anos foi constituída arguida na terça-feira, após simular ter sido vítima de um roubo em Leiria. O incidente, que alegadamente ocorreu a 9 de fevereiro, foi reportado à Polícia de Segurança Pública (PSP) cerca de 30 minutos depois. A jovem afirmou que dois homens, um deles armado com uma faca, a obrigaram a fornecer códigos de acesso e a realizar levantamentos de 1.000 euros.
Contudo, a investigação revelou que não existiu qualquer roubo, com o sistema de videovigilância a confirmar a farsa. A PSP sublinha que, em 2025, já foram constituídos cinco arguidos por simulação de crime na região. A jovem agora se encontra sob Termo de Identidade e Residência.
A PSP alertou para as consequências legais das falsas denúncias, que não apenas configuram crime, mas também desviam recursos que poderiam ser utilizados em situações reais de emergência. A situação destaca a importância da responsabilização em casos de simulação de crimes.
Este caso revela a gravidade da simulação de crimes, que não só prejudica a credibilidade das vítimas reais, mas também consome recursos valiosos das autoridades. É essencial que haja consequências para quem recorre a este tipo de engano, de forma a proteger a integridade dos procedimentos policiais.