No julgamento do processo BES/GES, Francisco Proença de Carvalho, advogado de Ricardo Salgado, refutou as afirmações de Pedro Queiroz Pereira, que acusou Salgado de comprar a influência do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Proença de Carvalho descreveu as alegações como ‘uma fantasia’ e defendeu que Salgado não fez ameaças a Carlos Costa, ex-governador do Banco de Portugal. O advogado criticou ainda o Ministério Público por utilizar depoimentos não confrontados, que resultam em ‘soundbites’, em vez de se basear em factos comprovados.
As declarações de Proença de Carvalho sublinham a complexidade do processo judicial, onde a verdade dos factos deve prevalecer sobre especulações. O julgamento, que envolve 18 arguidos e dezenas de crimes, continua a suscitar interesse público, especialmente pela magnitude dos prejuízos associados ao colapso do Grupo Espírito Santo.