O julgamento de Boaventura de Sousa Santos, iniciado a 15 de novembro de 2024, foi retomado hoje com a audição de Sara Araújo. A investigadora foi interrogada por três horas, referindo que o seu depoimento visou desmentir a petição inicial do professor, que alegava ter excelentes relações com as quatro mulheres. Araújo descreveu episódios de assédio moral e sexual, sublinhando a normalização do assédio nas universidades.
Sara Araújo expressou a dor de reviver experiências difíceis e questionou o ambiente nas instituições académicas, onde o assédio é banalizado e a saúde mental das mulheres é afetada. O julgamento prossegue com mais sessões agendadas, enquanto o CES investiga as denúncias de assédio.