O julgamento de Boaventura de Sousa Santos no Tribunal Cível de Coimbra foi suspenso após a primeira sessão, que decorreu à porta fechada. O advogado do investigador, João Correia, explicou que a parte contrária terá dias para apresentar documentos e responder. A advogada Lara Roque Figueiredo, que representa quatro mulheres, criticou o adiamento, afirmando que o processo deveria avançar sem esses obstáculos. Uma das rés, Sara Araújo, defendeu que os temas de assédio precisam de ser discutidos com mais profundidade.
A suspensão deste julgamento levanta questões sobre a urgência de tratar acusações graves de assédio na Academia. As vítimas merecem um espaço adequado para apresentar suas histórias, considerando a complexidade e a dor envolvidas. É essencial que o sistema judicial respeite os princípios de contraditório e igualdade, mas também que não prolongue indefinidamente a resolução de casos que afetam a vida de tantas pessoas.