Julgamento de corrupção em Espinho continua com declarações de arquiteto

João Rodrigues, arquiteto e arguido no processo Vórtex, afirmou no tribunal de Espinho que nunca presenciou influência ou privilégios da construtora Pessegueiro sobre políticos. Desde o início do julgamento, a 5 de setembro, Rodrigues defendeu que não tinha conhecimento de qualquer plano de corrupção relacionado com o ex-presidente da Câmara, Pinto Moreira, e o seu sucessor, Miguel Reis. Insistiu que a expressão ‘taxas de urgência’ nunca foi mencionada por outros clientes, sendo apenas atribuída a Pessegueiro.

O caso Vórtex, que envolve projetos imobiliários de milhões, levanta questões sérias sobre a ética na política local e a transparência nos processos de licenciamento. A continuidade deste julgamento é crucial para esclarecer as alegações de corrupção e garantir a responsabilização dos envolvidos.