Na 17.ª sessão do julgamento sobre a alegada viciação de processos de licenciamento urbanístico em Gaia, Elad Dror confessou ter solicitado ajuda a Paulo Malafaia após a autarquia levantar obstáculos ao projeto Riverside. O Ministério Público acusa os dois empresários de colaborarem em projetos imobiliários com o ex-vice-presidente da câmara, Patrocínio Azevedo, em troca de favores e subornos. Dror admitiu ter entregue 50 mil euros a Malafaia, mas sem fatura, explicando que o fez por confiar que Malafaia teria mais influência na câmara.
Durante o interrogatório, Dror defendeu a legalidade das suas ações, afirmando que não tinha intenções ilegais e que não se escondia dos seus sócios. O caso levanta questões éticas sobre a forma como os negócios são conduzidos e a transparência nas relações entre empresários e autoridades locais. A aceitação de participar na oferta de relógios ao ex-vice-presidente é um ponto controverso que poderá influenciar a percepção pública sobre o envolvimento de Dror e Malafaia em práticas questionáveis.