Na 15.ª sessão do julgamento de Paulo Malafaia, acusado de 14 crimes, incluindo corrupção, o arguido afirmou que a oferta de relógios ao ex-autarca Patrocínio Azevedo foi uma cortesia, sem segundas intenções. O empresário, que está preso desde maio de 2023, explicou que foi o advogado João Pedro Lopes quem sugeriu os presentes, que custaram cerca de 3.000 euros cada. Malafaia reconheceu que, devido ao código de conduta, a oferta era inapropriada e lamentou as consequências legais que se seguiram.
As alegações de Malafaia e as revelações sobre a dinâmica entre os envolvidos colocam em dúvida a linha entre cortesia e corrupção. A situação destaca a necessidade de uma maior clareza nas normas que regem as relações entre empresários e figuras públicas, a fim de evitar mal-entendidos que podem resultar em sérias implicações legais.