No segundo dia do julgamento do caso BES/GES, a defesa do ex-banqueiro Ricardo Salgado tentou impedir a reprodução de declarações prestadas em 2015, alegando violação de direitos do arguido. O tribunal suspendeu os trabalhos temporariamente para avaliar o pedido. Após a pausa, a presidente do coletivo de juízes, Helena Susano, rejeitou o requerimento, afirmando que o contraditório não depende da presença do arguido.
Diversos mandatários de assistentes, incluindo a defesa dos lesados do BES, defenderam a reprodução das declarações de Salgado, destacando que estas têm força probatória. A situação revela a complexidade do processo, onde os direitos do arguido e a busca por justiça devem coexistir.