Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, garantiu que a demolição do cais oitocentista junto a Santa Apolónia está a ser realizada em conformidade com a Direção-Geral do Património Cultural. A intervenção, parte do Plano de Gestão de Drenagem de Lisboa, sofreu atrasos devido a descobertas arqueológicas, o que terá resultado em custos adicionais, explicou Moedas na Assembleia Municipal. A vereadora Filipa Roseta confirmou que todas as autorizações necessárias foram obtidas.
A obra, com um investimento total de 250 milhões de euros, é crucial para mitigar cheias na cidade. No entanto, o processo de demolição e as exigências arqueológicas demonstram a complexidade das intervenções urbanas em Lisboa, onde o património histórico e a modernização devem coexistir.