Luís Pinheiro, ex-diretor clínico, prestou declarações na comissão de inquérito sobre as gémeas luso-brasileiras tratadas em Lisboa com um medicamento caro. Ele afirmou que a sinalização dos casos foi feita por e-mail pela secretaria de Estado e que a consulta, realizada em dezembro de 2019, teve indicação clínica. Pinheiro negou ter pressionado para o agendamento, garantindo que não recebeu instruções de superiores.
O ex-diretor afirma que os médicos atuam de acordo com a sua consciência e que a situação das gémeas não prejudicou outras crianças. Alega que não houve compromissos de equidade, defendendo que a ministra da Saúde não interferiu no acesso ao medicamento, o que coloca em dúvida os relatos de insistência por parte de outros profissionais.