A ‘manifestação nacional contra a precariedade na ciência’ realiza-se hoje, às 14:30, começando em frente ao Ministério da Educação, Ciência e Inovação. O evento, organizado por várias associações e sindicatos, como o Snesup e a Fenprof, destina-se a reivindicar melhores condições de trabalho para os investigadores, muitos dos quais têm vínculos laborais precários. O protesto segue depois para a sede da FCT e termina na Assembleia da República, onde os manifestantes esperam chamar a atenção para a necessidade de assegurar postos de trabalho estáveis.
O presidente do Snesup, José Moreira, destacou a urgência da criação de lugares de quadro, dado que apenas 15% dos cientistas têm contratos estáveis. Apesar das 1.100 vagas abertas este ano para carreiras científicas, existem ainda 2.000 investigadores com contratos a terminar. O Governo apresentou um novo estatuto que prevê contratações por tempo indeterminado, mas as universidades resistem devido ao subfinanciamento. As reivindicações por um financiamento consistente para o emprego científico continuam a ser uma prioridade.