José Moreira, presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior (Snesup), destacou a necessidade de garantir condições dignas para os cientistas em declarações à Lusa. A manifestação, convocada por várias estruturas, visa reclamar uma carreira estável e o fim da precariedade. Apesar de alguns avanços, como a substituição de bolsas por contratos, o número de vagas ainda é insuficiente. Com 2.000 investigadores com contratos prestes a acabar, apenas 15% têm acesso a carreiras estáveis.
A precariedade no setor científico é um problema persistente que afeta a qualidade do trabalho e a vida dos investigadores. É urgente criar mais lugares de quadro e garantir um financiamento consistente que permita a contratação de mais profissionais na área da investigação.