Na comissão parlamentar de inquérito, Luís Pinheiro, um dos arguidos no caso das crianças medicadas com Zolgensma, afirmou não ver motivos clínicos ou éticos para discordar da observação das doentes. Ele revelou que a consulta foi agendada a pedido da neuropediatra Teresa Moreno e que não teve conhecimento de agendamentos em hospitais privados até à divulgação do caso. Pinheiro destacou ainda que não conhecia Nuno Rebelo de Sousa, filho do Presidente da República, e que enviou ofícios ao ex-secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, sobre a situação, mas não obteve resposta.
A falta de comunicação e resposta por parte das autoridades de saúde levanta questões sobre a transparência e a gestão de casos críticos no SNS. É essencial que haja um acompanhamento rigoroso e uma rede de apoio eficaz para garantir que as crianças recebam o tratamento necessário sem entraves burocráticos.