Na comissão parlamentar de inquérito sobre o caso das gémeas luso-brasileiras tratadas em Lisboa em 2020, Luís Pinheiro, médico arguido, afirmou que a origem dos doentes é frequentemente mencionada nos processos clínicos, mas não influencia as decisões médicas. Durante mais de três horas de audição, Pinheiro negou que um email do gabinete do ex-secretário de Estado da Saúde tenha acelerado o tratamento, sublinhando que o processo foi complexo e moroso, com as crianças a aguardarem mais tempo pela administração dos medicamentos.
O médico rejeitou também a ideia de que o caso se tratasse de turismo de saúde, enfatizando que tal interpretação não se aplica a cidadãos portugueses. Esta declaração é importante para esclarecer a natureza do tratamento e afastar possíveis mal-entendidos sobre a assistência prestada.