Ana Paula Martins, numa audição parlamentar de mais de seis horas, revelou que o Governo foi alertado pelo bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, sobre a falta de apoio a médicos ucranianos refugiados em Portugal. A maioria destes profissionais, principalmente mulheres, fugiu da guerra e procura condições para exercer a sua profissão no país. Cortes destacou que, embora Portugal receba essas médicas, não lhes oferece os meios necessários para uma integração eficaz.
A situação dos médicos ucranianos em Portugal levanta questões sobre a capacidade do país em apoiar adequadamente os refugiados. É essencial que o Governo implemente medidas que permitam a estes profissionais contribuir para o sistema de saúde, ao mesmo tempo que se adaptam ao novo contexto.