Ana Paula Martins, ministra da Saúde, afirmou no parlamento que, embora não se deseje encerrar urgências em Lisboa e Vale do Tejo, a concentração de serviços pode ser uma solução em áreas muito carenciadas. A falta de profissionais de saúde e a elevada procura nas urgências obstétricas são preocupações que não podem ser ignoradas. A ministra destacou a necessidade de reorganização do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para garantir um atendimento eficaz.
A ministra sublinhou que a situação das urgências se agravou ao longo dos anos, especialmente nas regiões com dificuldades em atrair médicos e enfermeiros. A urgência não pode ser a única porta de entrada para o SNS, e é crucial discutir e planejar uma nova abordagem para o atendimento de saúde, que inclua centros especializados e horários de consulta adequados.