O referendo realizado na Moldova revelou que 50,4% da população apoia a inclusão da adesão à União Europeia (UE) na Constituição. O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa congratulou-se com o resultado, elogiando as reformas implementadas pelo país desde que obteve o estatuto de candidato à UE em junho de 2022. Esta adesão é vista como um passo importante para a consolidação democrática e a integridade territorial da Moldova.
A atual Presidente, Maia Sandu, que defende a integração europeia, obteve 42% dos votos na primeira volta das eleições presidenciais, onde disputará a segunda volta contra o candidato pró-russo, Alexander Stoianoglo. Maia Sandu denunciou interferências russas no processo eleitoral, uma preocupação também expressa pela UE e pelos EUA. A Rússia mantém uma presença militar na Transnístria, um território separatista da Moldova.
O referendo decorreu em simultâneo com as eleições presidenciais, evidenciando a clara vontade da população em reforçar laços com a Europa, especialmente após a invasão da Ucrânia pela Rússia. A Moldova, com uma população de cerca de 2,5 milhões, está a trilhar um caminho que a pode levar à adesão plena à UE, com as negociações de adesão já a decorrer desde dezembro de 2023.
O apoio da população moldava à adesão à UE reflete uma clara aspiração por integração europeia e estabilidade. A presença militar russa na Transnístria e as alegações de interferência no processo eleitoral são fatores críticos que devem ser abordados para garantir a soberania e a integridade territorial da Moldova. O progresso na implementação de reformas é essencial para que o país avance na sua integração europeia.